14 de fevereiro de 2012

Somos, tu e eu



Assim 
como uma levíssima seda
respiramos a cadência de um tempo.
O nosso tempo.
A valsa das nossas horas.

Pulsátil é a condição que nos une
dentro de uma pele  que fizemos nossa.
Célula
alvéolo
casulo táctil de segredos que não revelamos.
Que intuímos apenas no desenho dos lábios
só porque nos amamos.

Assim somos
tu e eu
nesta promessa que fizemos
de nos abraçarmos para vencer o vento.


10 comentários:

Rosa Carioca disse...

... dentro de uma pele que fizemos nossa...

Que lindo!

Lídia Borges disse...

Das improbabilidades matemáticas que se que comprovam na equação 1+1=1.

Um beijo

João Correia disse...

Vento bom, este, que se levanta por entre as esquinas sombreadas destas letras e que faz rodopiar das palavras, o uivo de um belo poema de amor.

Unknown disse...

Maria João, Boa noite!
Uma declaração de amor que pulsa num coração apaixonado e que se revela num maravilhoso poema que só poderia ser mesmo seu. Creio que se o lesse num outro sitio, saberia igualmente identificar a autora.

Beijinho,
Ana Martins

Mar Arável disse...

... por vezes o vento ajuda

Bjs

Branca disse...

Dois num só.
Tudo quanto a vida nos dá de bom será sempre marca de afectos, porque o amor é sempre o grande mistério da vida, sempre o que mais nos preenche, nos bons ou nos maus momentos.

Muito lindo o teu poema.
Beijos, Maria JOão.
Branca

Rosario Ferreira Alves disse...

de 'levíssima seda' são as palavras com que teces os poemas que nos ajudam a vencer o vento...E, que esse abraço te reconforte pelo tempo todo.
mereces tanto...

beijinho, minha querida.

Rosarinho

ponto e virgula disse...

e com este "teu" sentir...
a valsa tem outro sabor e o vento não tem força, passa despercebido.


a...té

A.S. disse...

M. João,

Esse abraço,
é a promessa que não precisa
ser dita!
O amor e o tempo
Em redor de ti gravita!...


O meu abraço!
AL

Mariazita disse...

A seda levíssima com que compões os teus versos, torna suave o vento que envolve nossas vidas, fazendo eternas as promessas de permanecermos juntos.
Lindo! o teu poema.

Muito obrigada pelos parabéns à minha «CASA».
Bem hajas pelo teu carinho, que sei incondicional...

Beijinhos, querida.