10 de maio de 2013

insignificância




um quase nada
tão pouco
plenitude desmesurada
de um fio raro de água
que se depurou, gota a gota
no fundo dos dias sem esperança.




8 comentários:

Mel de Carvalho disse...

minha amiga, depurados e raros, e nada insignificantes, são os teus textos - é uma bênção ler-te.

beijinho e a minha admiração de sempre

Mel

Mar Arável disse...

Há sempre uma luz

no outro lado do cais

Bj

Lídia Borges disse...


Leve e transparente! Como se tudo estivesse, de novo, por acontecer.

Beijo


António Gallobar - Ensaios Poéticos disse...

Maravilhoso, parabens amiga

Dete disse...

Palavras lindas, tão poucas e tão exatas.

maria eduarda disse...

Às vezes é preciso tão pouco, para nos encher os dias.
Uma boa semana para si.

Maria João Mendes disse...

Uma brecha de luz
Que incendiava os dias.

Sempre um prazer te ler.
beijinho

AC disse...

Uma gota dessas, de tão preciosa, deixa sempre descendência...

Beijo :)